quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Blog secundário?
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Damn, feels so good...
Review - Avatar
Não vou dar atenção ao lado técnico do filme, vou ser um crítico superficial, afinal, quem se importa quanto foi gasto no filme? É bom? Então foda-se.
O primeiro pensamento que tive depois de assistir ao filme numa cadeira quebrada de cinema, foi, além de minha bunda estar doendo muito após 3 horas sentado numa sutileza quanto uma manada de elefante, foi de que esse filme conseguiu retratar perfeitamente a incompetência do homem, mais do que incompetência, uma grande intolerância inexplicável ao novo.
(Não vou tentar evitar spoilers, afinal, o filme está em cartaz à quase 1 mês e meio, e espero que os leitores tenham assistido)
Bom, como você está perdendo tempo lendo meu blog, imagino que também perde grande parte do tempo em sites pornôs e jogando GunBound. Logo, você conhece o termo avatar. Mas confesso que na primeira vez que vi o anúncio do filme, se tratava daquele desenho da Nickelodeon, no qual um garoto com uma flecha na cabeça controla quatro elementos. Mas não, se trata do termo avatar usado no GunBound, sim, no sentido de roupa, traje, pisaste, pano, saco, qualquer gíria que seja usada pelo mundo afora.
O filme é muito forte no aspecto que se trata de religião e humanidade. A personagem Jake Sully, é a principal do enredo em si. Se trata de um militar qual ficou sem movimentos da cintura para baixo, por motivos que tendo visto o filme ainda só uma vez, desconheço. O irmão gémeo de Jake Sully, trabalhava em uma espécie de subdivisão da organização que planejava a "entrada"(assim vou chamar, mas uma entrada com canhões e fuzis é tão sutil e amigável quanto ir na parada gay da paulista sem cueca) para retirada de uma pedra preciosa que eu não recordo o nome agora, mas pelo que me lembro, valia cerca de 10 bilhões de dólares cada quilo. Essa subdivisão do irmão de Jake, cuidava da parte de relacionamento com o povo nativo, e também pela pesquisa dos avatares, espécies de segunda pele, aos quais humanos podiam se conectar por uma rede, como um second life, só que aqui, tudo realmente acontece, é como se você co
locasse uma roupa diferente(no caso, um corpo do povo nativo) e saísse por aí, enquanto seu corpo original fica na cabine pela qual se faz a conexão com o avatar.
Teoricamente, essa subdivisão do governo deveria ter forte opinião sobre a organização em si, mas ocorria praticamente o que ocorre com a ONU, mesmo ela mandando os Estados Unidos não saírem matando neguinho por todo canto, eles fazem pelo poder. Logo, havia um conflito entre duas divisões do governo num planeta em que segundo os humanos, eles estavam ali em paz e os nativos que eram violentos e se recusavam à desistir de suas crenças, deixar seu local sagrado para urbanização, ou seja, eles eram ignorantes por não aceitarem perder tudo…puxa, que interessante. Eu TENHO que dar um destaque à isso, pois é algo que me deixa muito puto sobre a humanidade, essa coisa de que a religião dominante é a verdade absoluta, e se você não aceitar isso, você vai pro inferno. (Desculpem os religiosos de plantão, mas não se pode negar que o mundo atual se encontra num caos total). Hoje muitos religiosos ficam na Pça. da Sé que nem doidos, falando que ganharam a visão de volta, e era uma benção de Deus, por isso tinha largado tudo para propagar a fé…Com todo respeito, se Deus quisesse que você tivesse uma visa miserável, ele simplesmente deixaria você cego!
Para mim, isso mostrou o fim da humanidade. No ponto em que passamos apenas a pensar em nós mesmos e ignorar a necessidade dos diferentes para o benefício de nosso povo, não temos humanidade, temos algum tipo de relação que não sei caracterizar.
Enfim, chega de meter pau na religão.
Agora, pelo que pude compreender, Jake Sully se trata de um homem muito orgulhoso, qual não aceita ajuda para se locomover, mesmo tendo que fazer isso numa cadeira de rodas, e algo muito visível durante o filme, é que ele lida bem com sua deficiência, mas que também faria tudo por ter seus movimentos de volta. Prevendo que o querido leitor já viu o filme, vou falar logo. O capitão de base militar estabelecida no planeta( aquele que parece o americano do mortal combat) se trata de um oportunista, como todo homem em poder deve ser (tente ser justo tendo poder, não tem graça, e sim, eu vi essa piada no filme dos Simpsons), e, sabendo que Jake estava la por causa da morte do irmão de tal para poder utilizar do avatar do irmao( desistir de um avatar, seria queimar bilhões de dólares, então como existia um indivíduo com um ADN parecido com o "dono" da roupitia muito louca, foi convocado Jake Sully), e o personagem roubado do Mortal Combat teve um aliado na subdivisão inimiga, qual tinha a função de saber pontos fracos da tribo nativa do planeta.
Jake Sully aceitou com entusiasmo a proposta, e achou o máximo estar num corpo de 2,30 metro e ainda por cima, azul! Quem não ia gostar disso? Enfim, o único meio de sair pelo planeta para fazer contato com o povo nativo, era ser um deles(estar em um avatar), já que eles possuíam um veneno poderoso mais rápido que o Bolt( sem contar que a atmosfera do planeta era tóxica ao organismo humano, detalhe básico). Jake, por ser um militar, acompanhava dois biólogos pela floresta, e tendo uma atitude qual eu teria, saiu andando pela floresta, e se deu de cara com os animais nativos do planeta. É, corra Jake, corra. Os biólogos voltam à base depois de esperar por Jake até o horário de "No Return", deixando Jake para trás. Jake teria de passar a noite na floresta desconhecida.
Um ponto importante a ser falado aqui, é que sim, o roteiro é bom, mas é por ser inovador em vários aspectos que é bom(por quê vamos combinar que essa idéia usada no filme, já é bem batida), e o aspecto à ser citado aqui é o fato de que nada acontece por acontecer nesse filme. Existe ação e reação aceitáveis para tudo. Digo, muitos filmes a pessoa está num barco e um peixe ninja matador pula do mar em cima dela, e assim ela cai no mar, e encontra um mundo submarino perdido.(Leia-se essa comparação que acaba de ler não literalmente, mas muitos filmes existem causas idiotas para reações aburdas).Você fica grudado na tela o tempo inteiro, chega a dar dor de cabeça de tanto tempo prestando atenção em tudo.
A personagem sabe se virar muito bem , até que espécies de lobos mutantes bizarros passam à caçar ele, e nisso ele sai correndo por toda floresta, quebrando tudo, acho que no objectivo inútil de tentar despistar os animais. Inesperadamente, uma mulher da tribo nativa salva ele. Mata alguns dos lobos e ao espantar o resto, reza pelos lobos mortos, como se fosse pedindo perdão ào sagrado. A mulher se mostra muito evasiva e quando Jake enche mais o saco do que aquele bêbê chorão no avião naquela viagem de 10 horas, é revelado que ela sabe falar inglês, sabe as razões dos humanos estarem lá(quem são os ignorantes agora?), enfim, mostra que os nativos até aquele ponto mostrados pelo filme como não civilizados, tem até mais noção de certo, errado e respeito à religião(quem se lembra daquela parte em que ela vai matar Jake e uma semente da árvore sagrada impede, sabe que aquilo foi um sinal de respeito ao que pelos humanos consideravam patético).
Muito bem, o que acontece dessa parte em diante, sim, admito que gostei, mas não deixa de ser um clichezão de cinema. O cara encontra a mulher, a mulher é filha do rei, ele se apaixona pela mulher e vice-versa, ele arranja briga com o príncipe, todos passam a ouvir ele, ele tenta salvar a tribo do seu objectivo inicial, todos descobrem seu verdadeiro objectivo por que seu aliado o revela, a merda acontece.
Eu dei uma resumida tão forte praticamente na maior parte do filme agora, mas para mim, a menos importante. Lógico, nos mostra a parte em que ele aprende os costumes, ajuda o capitão, muda de lado, mas essa é a parte cliché que vou me limitar a dizer que ficou mais se preocupando com produzir luzes legais do que com o enredo. Por isso, daqui em diante, vou deixar com meu parceiro de Nostalgia Futurista, Dario Lopes, para falar da polêmica que Avatar causou no público.
Não vou falar mais sobre o que acontece, afinal, cabe à você decidir se o filme é bom mesmo ou não, deixei aqui só uma sinopse com minhas opiniões, uma sinopse inacaba, pra aproveitar e fazer propagando do filme, por que se você não viu, agora está com vontade de ver.
Não comam uvas, e damn, como é bom estar de volta.
Obrigado ao apoio de todos leitores e amigos blogueiros.